Águas de março
Por Breno Tavares É o pau, é a pedra, é o fim do caminho… Peço licença aos imortais Tom Jobim e Elis Regina para falar das águas de março, sobre o que elas trazem em seu desaguar no universo da política. É que, dias atrás, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela inconstitucionalidade das restrições de acesso às chamadas ‘sobras’ eleitorais estabelecidas no bojo da Lei 14.211/2021, que introduziu entre novas regras no Código Eleitoral, algumas relativas às disputas proporcionais (vereadores, deputados estaduais e federais). Com essas alterações, não mais apenas os partidos que atingirem 80% do quociente eleitoral estarão na briga pelas cadeiras, mas todas as demais siglas partidárias disputarão a última rodada de distribuição. E a consequência principal dessa mudança é que