O senador potiguar Garibaldi Alves Filho (PMDB) disse que ficou “surpreso” quando foi informado que teve o nome citado em delação premiada da Odebrecht, na Operação Lavajato. Ele teve o nome divulgado ontem (11) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin e ganhou repercussão nacional, juntamente com outros envolvidos.
Em nota, o parlamentar negou as acusações e disse que disponibiliza à Justiça seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Além de Garibaldi, outros cinco políticos do Rio Grande do Norte também foram citados na lista e serão investigados. O governador Robinson Faria (PSD) e o deputado federal Fábio Faria (PSD), que ainda não se pronunciaram; o também deputado federal Felipe Maia (DEM), que alegou não ter sido notificado, mas disse que está à disposição da Justiça; o senador José Agripino (DEM), que afirmou desconhecer o teor das acusações; e a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP), que afirma nunca ter recebido doação de campanha da Odebrecht, nem contratado qualquer obra ou serviço da empresa.