Seja bem vindo!

Conexão cultural com Neto Sax. Autoridade e comandante do Saxofone no Oeste do RN

Muito bom dia meus amados web leitores. É muito bom estar de volta com esse espaço da nossa coluna, que mostra as riquezas culturais do oeste do nosso grandioso Rio Grande do Norte.

Hoje recebo para bater aquele papo super bacana, o mestre do saxofone aqui no nosso oeste, o querido amigo Neto Sax. Seja muito bem vindo meu amigo, é muito bom poder receber você aqui na nossa coluna, e poder mostrar o seu trabalho para nosso publico e web leitores maravilhosos.

NETO SAX – Eu que agradeço meu amigo, fiquei muito feliz com o convite e estou aqui para mostrar um pouco do meu trabalho, um pouco da minha história para vocês.

COLUNISTA EV – Muito bem então! vamos começar. Nos conte um pouco de sua história, como começou na área da musica?

NETO SAX – Tudo começou quando eu tinha 10 anos de idade, na banda de música da minha cidade Taboleiro Grande/RN no ano de 2010. No início entrei sem muitas esperanças, confesso que eu era sem dúvidas o pior aluno, hoje a banda já não existe e apenas eu e o baterista continuamos no ramo. Comecei tocando flauta doce, fiz teste para tocar trompete, porém só durei 3 semanas, eu era muito novo e tinha asma, exigia muito fôlego e eu ficava fazendo bochecha. Depois toquei clarinete por 2 anos e 8 meses e só então comecei a tocar saxofone em meados 2013/2014 e desde então criei gosto e amor pelo instrumento, isso sim foi amor a primeira vista.

COLUNISTA EV – Quais bandas e projetos musicais você já participou?

NETO SAX – Já fiz parte da banda de música da minha cidade, a “Filarmônica 26 de Dezembro” que foi onde tive início. Depois eu tentei tocar com alguns amigos gravando vídeos, mas nada de sucesso, até que em 2016 tive uma oportunidade em uma banda de forró e desde então venho tocando a noite, acompanhando bandas de forró, já fiz parte das bandas Farra de Bakana, Alex Magrini, Paulo Júnior “O Véi Chegou”, Zé Ceará, Forró Ta Legal, Zé do Fole e atualmente estou acompanhando a banda Farra do Bodim. O período de pandemia abriu porta pra um novo trabalho que tenho investido bastante atualmente (na verdade sempre quiz isso, mas por falta de tempo e apoio nunca coloquei pra frente, e agora com a pandemia me obriguei a encarar esse desafio) que é o meu show instrumental, no qual tenho levado para vários lugares, atravez do Sax, levo um som mais suave para melhor entretenimento das pessoas, em: Recepções, aniversários, restaurantes, lanchonetes, enventos em escolas, aniversários de 15 anos, Solenidades em Prefeituras, cerimoniais em geral, casamentos, entre outros. É algo que tenho apostado bastante ultimamente, venho sempre atento em cada detalhe para trazer algo novo, que está em falta em nossa região, o melhor da música instrumental com um repertório bem eclético, tocando de tudo um pouco para assim, levar alegria através da música para o público e agradar ao máximo possível. Além de fazer parte de um “grupinho” (Meia noite no Japão) de amigos da minha cidade, no qual a gente sempre se reúne para gravar vídeos sem nenhum intuito profissional, apenas para divulgação e entretenimento.

COLUNISTA EV – Nos conte as dificuldades que já enfrentou nesse ramo e universo tão encantador, mas também meio cruel as vezes, como tantos outros.

NETO SAX – As maiores dificuldades que enfrentei no início veio da desmotivação, por tocar um instrumento muito que barulhento, no início tive zero apoio da minha família de dentro de casa, ouvi muita crítica de todos ao meu redor, de minha família e amigos, exemplo: “zuada medonha”, “oh zuada”, “já vai começar a zuada”, “só faz barulho”. Sem contar que no início de tudo eu era o pior aluno da turma da banda de música, para se ter uma idéia, com mais de 2 anos tocando, tive que ir para as aulas com a nova turma e aprender tudo de novo a pedido do meu maestro. Tive no meu maestro um crítico do bem, aquele que mais me corrigiu para o meu aperfeiçoamento na música, sou eternamente grato a ele, o Maestro Gildasio Ramos e também a meu segundo Maestro, Edney Sander. Segundo maestro porque a filarmônica de minha cidade acabou e voltou algumas vezes, e depois de uns 3 a 4 anos para frente eu tive que me virar sozinho, sem acompanhamento de maestro nenhum, buscando sempre na internet e estudando sempre para um dia me tornar um grande músico e saxofonista, coisa que ainda estou longe de alcançar, mas que tenho fé em Deus que um dia chegarei lá. Atualmente com a pandemia as dificuldades são outras, o cenário não é nada bom para a área de entretenimento, não é fácil tocar mais, não é todo canto que faz ou quer fazer envento, sem contar que um show instrumental ainda é algo bastante novo para a região, mas estou disposto a lutar sempre por aquilo que quero, independente do cenário mundial.

COLUNISTA EV – Conte para todos nós, um show que te marcou, tipo que tenha sido inesquecível.

NETO SAX – Olha, confesso que o primeiro lugar de o show mais inesquecível são três, então vou quebrar um pouco as regras aqui porque não dá para escolher apenas um. São sensações diferentes, mas de mesma intensidade. Um deles foi a minha estréia, a primeira vez que subi em um palco acompanhando a banda Farra de Bakana, meu primeiro show, foi na cidade de Tenente Ananias/RN na virada de ano de 2016/2017, praça lotada com mais de 6 mil pessoas presentes, como diz o ditado “a primeira vez a gente nunca esquece” né? Nervosismo tava grande, nas três primeiras músicas, gelei. Outro momento foi no dia 24 de fevereiro de 2017, na ocasião eu tive a honra de participar de um show incrível acompanhando a banda Paulo Júnior “O Véi Chegou “, neste dia foi a gravação do DVD do mesmo, Palace Viana Lotado, participações de artistas como Júnior Vianna, Karkará, Tati Vaqueira e Tony Cerezo. O terceiro, mas não menos importante, foi um show meu mesmo, dessa vez sem nenhuma banda, mas apenas eu, meu saxofone e playback, na ocasião fui convidado para tocar em uma escola para crianças especiais, que tinham alguma deficiência na cidade de São Francisco do Oeste/RN, em uma data próxima do Natal, e eu achei que seria um dia como qualquer outro, mas ver no sorriso de cada um, a emoção que eles estavam sentindo atravéz da minha música e transmitindo aquilo com muita clareza, ouvir eles cantarem junto, as luzes apagadas e todos com a lanterna dos celulares ligadas, foi algo lindo de se ver, momento único e memorável que jamais me esquecerei.

COLUNISTA EV – Deixe uma mensagem para todos os admiradores do seu trabalho magnifico, dos que te acompanham e são seus fãs.

NETO SAX – O que tenho a dizer é simplesmente obrigado, muito obrigado mesmo a cada um que me segue nas redes sociais, que comentam, curtem e compartilham. Acreditem, eu tive tudo pra desistir da música, na verdade tudo pra nem começar, e se hoje eu continuo lutando por meu sonho, é porque vejo que por mais que tenham mil críticas, ainda restam alguns que apoiam, que ajudam, e incentivam, existe alguém que curte, que admira o que faço e é por isso que não desisti, e também, porque desistir não é pra mim. Então é isso, deixo aqui o meu muito obrigado, primeiramente a Deus, segundamente a algumas pessoas em especiais que foram quem mais me incentivaram e me ajudaram, e me deram a maior força quando mais precisei, entre eles meu tio Vital Elias, e meus amigos do Grupo “Meia Noite no Japão”, Douglas Silva, Wellington Vinícius e Leandro Batista. E aos demais amigos, colegas, familiares, seguidores, apoiadores e até aos críticos (porque não) fica aqui o meu muito obrigado a todos! Só lembrando que quem estiver interessado ou tiver qualquer dúvida sobre o meu trabalho, que queira levar o melhor da músicas instrumental para seu estabelecimento e/ou evento, seja restaurante, lanchonete, barzinho, sorveteria ou eventos cerimoniais como formaturas, casamentos, aniversários de 15 anos ou em geral, cerimoniais de prefeituras, escolas, entre outros, é só entrar em contato comigo pelo direct através do meu Instagram @netosax_ .

COLUNISTA EV – Meu querido Neto, muitíssimo obrigado por esta participação com a gente aqui neste canal de informação da cultura do nosso oeste potiguar, você é um cara mil e merece todo sucesso do mundo siga em frente meu rei e tudo de melhor.

NETO SAX – Meu caro Emmanoel Valdivino, eu que agradeço a oportunidade de poder participar desse quadro incrível, muito obrigado você por levar um conteúdo tão bacana para nossa web, e principalmente falando desse universo tão apaixonante que é a cultura de um povo. vc é grande querido e voará cada vez mais longe. Deus é contigo e todos e um abraço.

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