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Denuncia: Um empresário pauferrense demitiu um funcionário por participar de mobilização de Lula.

Recebemos uma denuncia de que um empresário da cidade de Pau dos Ferros, demitiu um de seus funcionários porque o mesmo teria participado da passeata de apoio ao ex-presidente Lula.

O preconceito contra o nordestino, veio a tona logo após a apuração das urnas no último dia 02 de outubro quando Lula saiu na frente do presidente Bolsonaro. Mas não foi só o preconceito que veio a tona, logo apareceu inúmeros casos de empresários assediando seus funcionários e oferecendo vantagem para que eles mudem suas escolhas eleitorais.

Um exemplo de perseguição às escolhas aconteceu esses dias por uma funcionária da Ferreira Costa. Coordenadora de RH da empresa, ela criticou nas suas redes sociais a quantidade de votos recebidos pelo PT no primeiro turno das eleições. Em Pernambuco, o candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 65% dos votos.

No post, ele diz: “Esse é o Brasil. Primeira vez que um ladrão comprovado assume a Presidência. Não quero ninguém me pedindo emprego. Vão pedir ao Lula. Se tiver demissão em massa, vou fazer de tudo para começar pelos petistas. Aguardem”. A mulher conclui o texto dizendo que sua bandeira “jamais será vermelha” e pedindo que Deus abençoe as famílias de bem e as empresas.

Mas, no entanto, não foi apenas o empresário sulista que promoveu esse assedio eleitoral, aqui em Pau dos Ferros, nós recebemos inúmeras denuncias de que um jovem empresário teria demitido um de seus funcionários porque o mesmo participava de uma passeata de apoio ao ex-presidente Lula. O empresário sempre foi muito mimado, impetuoso e segue a linha de pensamento dos antigos donos de senzala, seus funcionários não tem direito de escolha e deve obediência.

Também recebemos uma outra denuncia quando estávamos apurando o assunto de que esse mesmo empresário teria junto com seu pai solicitado que uma fisioterapeuta eleitora de Lula desocupasse uma das salas que a mesma atendia seus pacientes. Com esses dois casos apurados pela nossa reportagem, o empresário está promovendo uma perseguição política que é crime e deve ser investigado pelas autoridades.

A caminho do 2º turno das Eleições 2022, no dia 30 de outubro, e com o acirramento da polarização das campanhas eleitorais, o Ministério Público do Trabalho (MPT) reforça a importância de frear o assédio eleitoral aos trabalhadores. Desde o 1º turno, a instituição divulgou uma recomendação, com efeito em todo o País, que orienta empresas e empregadores sobre o direito à livre escolha dos candidatos.

A recomendação do MPT estabelece que as empresas não podem oferecer benefícios aos trabalhadores em troca de voto em candidatos nem ameaçar os empregados caso seus escolhidos não estejam alinhados com os do empregador.

Do Jornal Folha Regional

Ao empresário deixo uma simples pergunta, talvez uma reflexão: Você já parou pra pensar se seus cliente eleitores de Lula deixarem de frequentar seu comércio?

So uma simples pergunta.

O eleitor, aliás o povo precisa criar vergonha na defender seus interesses contra esse tipos que pensam que manda no povo.

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