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Filho confirma que corpo enterrado em casa de praia é de empresário desaparecido em Natal

Lourenço Salvino desapareceu no dia 27 de março. Adolescente apreendida nesta sexta (13) revelou onde o corpo estava. Três suspeitos de latrocínio são procurados pela polícia

O corpo que foi encontrado por policiais civis e militares na manhã desta sexta-feira (13) enterrado no terreno de uma casa de praia entre Santa Rita e Redinha, na Zona Norte de Natal, é mesmo do empresário Lourenço Salvino da Silva, de 51 anos. A identificação foi feita por meio das impressões digitais da vítima, segundo informou o filho do empresário, João Freire, em contato com o Jornal. Contudo, ele preferiu não falar sobre o caso.

Quem indicou o local onde o corpo estava enterrado foi uma adolescente de 17 anos apreendida na manhã desta sexta (13) e que confessou ter participado do roubo do carro do empresário e sumiço dele. “Além disso, ela revelou que uma amiga e dois homens também participaram do crime, mataram e enterraram o empresário”, afirmou o delegado Marcelo Aranha, da delegacia de São Gonçalo do Amarante. A PM e a Polícia Civil fazem buscas pelos suspeitos, que já foram identificados.

Ainda de acordo com o delegado, o empresário foi vítima de uma emboscada. Ele foi chamado pela adolescente até a casa de praia. Quando o empresário chegou, a adolescente e essa amiga, que também estava na casa, chamaram os dois homens para assaltá-lo. Foi quando ele foi assassinado, provavelmente a facadas. Roubaram o celular e dinheiro dele. Depois, enterraram o corpo no terreno da casa e se desfizeram do carro”, acrescentou Aranha.

O caso

Dono de uma loja de bombas de água no bairro da Ribeira, na Zona Leste de Natal, Lourenço foi visto pela última vez com vida no dia 27 de março, quando saiu do trabalho.

Dois dias depois, o carro dele, uma Hilux de cor azul, foi encontrada em um matagal nas proximidades do condomínio Jacarepaguá, que fica em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital potiguar.

“O veículo estava intacto por fora, mas por dentro estava revirando, como se procurassem alguma coisa de valor. E o visor do DVD estava quebrado”, revelou João Freire.

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