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Medicina Integrativa e Saúde Suplementar: As boas práticas que podem humanizar ainda mais o mercado

2023, mais um ano de desafios para a saúde brasileira

O ano começou com muitos desafios para o Sistema de Saúde Brasileiro, incluindo a Saúde Suplementar, que atende hoje 25% da população do país. Adaptação a novas leis e a enorme discrepância de valores de materiais e procedimentos são alguns deles. Neste cenário, que boas práticas podem ser compartilhadas com o mercado pela Medicina Integrativa?

A valorização da relação entre paciente e profissional da saúde

Com a recente comemoração do Dia Internacional da Medicina Integrativa, vale revisitar o que esta prática preconiza: a importância da relação entre o paciente e o profissional da área da saúde. E na Saúde Suplementar, o que se vê todos os dias é justamente isto: muita troca de informações, adequações e decisões médicas baseadas em evidências para que se chegue ao melhor tratamento para o paciente. 

Cada caso que a gente resolve é uma vitória. Cada paciente que tem a saúde restabelecida, evitando-se uma cirurgia desnecessária, é uma vitória. Cada pessoa que consegue ter acesso a um atendimento é uma vitória”, comenta a vice-presidente da AdviceHealth, Andréa Bergamini.

Na Medicina Integrativa, a saúde é tratada como um todo e não só a doença, ou seja, é uma parceria entre médico e paciente.Uma aproximação, uma relação de confiança, onde o paciente participa ativamente de sua saúde. Ela contempla a organização da saúde em práticas integradas, medindo resultados para cada paciente, integrando os cuidados entre os serviços de saúde, expandindo o acesso a serviços de excelência. E, por fim, tendo acesso à plataforma de tecnologia de informação, que atua como facilitadora de todo o processo. 

“Precisamos que os players da Saúde Suplementar trabalhem mais juntos do que nunca, que as análises técnicas sejam cada dia mais qualitativas e fiéis à medicina baseada em evidências. Os fornecedores precisam entender em que contexto estão inseridos, pois se não estivermos juntos na resolução de cada caso, os resultados em saúde não serão alcançados. Não é redução de custo por si só, mas o uso racional e sistêmico dos recursos, aplicação de protocolos, avaliação da pertinência de cada caso, especificidade e integração dos players de mercado, medição dos resultados esperados e alcançados, e a experiência do paciente durante toda a jornada”, reforça Andréa.

A importância da Saúde Suplementar para os brasileiros

Dos 207 milhões de brasileiros, 50 milhões são beneficiários de planos de saúde. Isto significa que 25% da população brasileira é atendida neste mercado. “A Saúde Suplementar faz parte do sistema de saúde brasileiro e precisamos lembrar disso no nosso dia a dia de trabalho. É um mercado importantíssimo, fundamental para o atendimento de milhões de pessoas”, lembra Andréa.

“Vejo muita semelhança entre os objetivos da Medicina Integrativa e os objetivos da Saúde Suplementar: a segurança do paciente está sempre em primeiro lugar. Por isso, é fundamental lembrarmos que o mais importante é tratar cada caso de forma humanizada, com foco na recuperação e no bem-estar do paciente”, acrescenta Andréa.

Um caso real

“Após receber o diagnóstico de que precisava fazer uma cirurgia, infelizmente vi, durante 10 meses, meu nome ir cada vez mais para trás na fila de espera do SUS. A última vez que consultei eu era o número 319 da fila. Esperei 11 meses e vi o caso se agravando, então consegui aderir a um plano de saúde e o meu problema se resolveu em menos de um mês. É preciso reconhecer que a Saúde Suplementar é fundamental para o atendimento dos brasileiros”, diz uma paciente que prefere não se identificar.

Infelizmente este caso é comum: Pacientes esperando atendimento, muita morosidade e até mesmo agravamento de casos simples devido à demora. “Temos condições de melhorar o cenário da saúde e a Saúde Suplementar faz parte desta solução”,defende Andréa. 

Como ser sustentável em 2023?

Andréa é enfática em afirmar que “novamente, este é um ano de desafios para a Saúde Suplementar. Novas leis, novas tecnologias, preços altíssimos, se não nos ajudarmos não seremos sustentáveis e, conforme dados financeiros publicados na Agência Nacional de Saúde, muitas operadoras fecharam o ano com mais de 90% de sinistralidade. Fato este preocupante para o sistema de saúde como um todo”. 

Segundo Andréa, o diálogo entre profissionais de saúde, hospitais, operadoras de saúde, auditores, empresas fornecedoras, pode resultar em um melhor caminho na busca pelo equilíbrio econômico do sistema de saúde. “Precisamos melhorar a comunicação entre todos os players do mercado, pois desta forma será possível a realização de um atendimento sustentável e com qualidade. Apostar em medicina preventiva mais do que nunca é o caminho.

Promoção em saúde, mais cuidados, o uso mais consciente dos planos, tudo isto vai ajudar este mercado a continuar existindo”, conclui a vice-presidente da AdviceHealth, Andréa Bergamini

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