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PF desarticula organização criminosa especializada no refino de drogas em Mossoró

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26), a operação “Hemera” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pelo refino, adulteração e preparação de drogas em laboratório clandestino em Mossoró, no Oeste do estado. Além da PF, a ação contou com o apoio de policiais da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado da cidade. 

Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados judiciais, expedidos pela 2ª Vara Criminal de Mossoró, destinados a efetivar buscas e apreensões, intimação de medidas cautelares e prisões. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Curitiba (PR), Apucarana (PR), Macaíba (RN), Riacho da Cruz (RN), Portalegre (RN), Mossoró (RN), Umarizal (RN) e Currais Novos (RN). 

De acordo com a PF, a investigação teve início em setembro de 2021, quando policiais descobriram o funcionamento de laboratório clandestino em uma residência no bairro Costa e Silva, em Mossoró.  Após avançar na coleta e análise de dados, o proprietário do mencionado laboratório foi preso em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, em outubro do mesmo ano. 

Também foi dado cumprimento a mandado de prisão preventiva ,expedido pela 3ª Vara da Comarca de Pau dos Ferros, pelo crime de estupro em desfavor do investigado.  Segundo a PF, há indícios de que o investigado tenha vinculação com facção criminosa de origem paulista.

De posse de novos dados, foi identificada a participação de alguns indivíduos no esquema criminoso, entre eles um fornecedor de produtos químicos no estado do Paraná, um fornecedor, em Parnamirim/RN, da droga que seria adulterada em laboratório, um homem do interior do Rio Grande do Norte responsável por desviar medicamentos da área da saúde e um homem que realizava locações sucessivas para instalação do laboratório itinerante em Mossoró.

Os presos estão sendo conduzidos para as unidades da Polícia Federal da respectiva circunscrição para formalização dos procedimentos de polícia judiciária e, na sequência, serão encaminhados ao Sistema Penal.

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