Seja bem vindo!

Prefeito nega implantação do novo piso salarial; professores decidem continuar greve

Allyson Bezerra reafirma que não cumprir o novo piso salarial dos professores durante audiência com representantes do Sindiserpum. Na manhã desta quarta-feira, em assembleia, categoria decide continuar a greve que já atinge cerca de 8 mil crianças

Nada de novo na audiência do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) com os representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM). O chefe do Executivo reafirmou que não vai implantar o novo piso salarial dos professores, conforme já havia comunicado por meio de nota oficial.

Em seguida, por meio de sua estrutura midiática, propagou que está dialogando com os professores e que parte da pauta de reinvindicações havia sido atendida, quando, na verdade, são três dos 11 pontos apresentados pela categoria. Dentre eles, o concurso público da Educação que já havia acertado por meio de um TAC, assinado com o Ministério Público Estadual (MPRN), para liberar o Mossoró Cidade Junina de 2022.

Os dirigentes deixaram o Palácio da Resistência, local da audiência, afirmando que não esperavam nada mais de Allyson do que a postura apresentada pelo prefeito durante a reunião. Também não se surpreenderam com o noticiário oficial que o gestor estava atendendo reivindicações dos professores. O texto distribuído pela mídia oficial estava redigido antes mesmo do início da audiência.

O que foi dito pelo prefeito foi repassado aos professores em assembleia na manhã desta quarta-feira, 8. Por unanimidade, a categoria decidiu continuar a greve, como instrumento de pressão para a gestão municipal cumprir a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério.

A greve dos professores já deixou cerca de 8 mil crianças sem aula. O movimento foi deflagrado no dia 23 de fevereiro, exatamente porque o prefeito não se posicionou favorável à implantação do novo piso salarial, com reajuste de 14,95%.

O prejuízo é enorme para alunos, pais de alunos e professores. E, muito provavelmente, a greve será judicializada pela gestão municipal, caso a categoria decida continuar a paralisação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *