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Relatório diz que número de mortes em Alcaçuz pode chegar a 90

Um relatório elaborado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão da União que funciona em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos, mostrou que o número de mortos no massacre de Alcaçuz pode chegar a 90.

O corpo técnico de  peritos que elaboraram o documento revelou que 71 detentos da unidade estão ‘desaparecidos’. Segundo o governo do estado, 26 presos foram mortos durante as rebeliões de janeiro e 56 considerados fugitivos.

Segundo o relatório, existe um descontrole das informações prestadas pelas autoridades prisionais, pois não sabe-se ao certo o número de fugitivos. As investigações apontam que existem 636 pessoas privadas de liberdade em Alcaçuz que não deveriam estar presas em regime fechado.

Dentro da penitenciária havia uma fábrica de bolas onde corpos podem ter sido incinerados, reforçando assim a tese de que podem haver corpos enterrados ou nas fossas sépticas.

“Durante a rebelião, esta fábrica, que continha uma grande quantidade de material inflamável, foi incinerada e havia muitos relatos de que alguns corpos teriam sido carbonizados neste local. Os peritos teriam recolhido as cinzas, mas não teria sido possível proceder à identificação devido ao estado das amostras”, traz trecho do relatório que também comenta os procedimentos do Itep, classificados como “inadequados”.
O relatório apontou ainda outras irregularidades no sistema prisional que violam os direitos humanos.
Jornal Folha Regional com informações do G1

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