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Silêncio de Bolsonaro, ‘intrigas’ familiares e caminhoneiros alimentam dúvidas sobre transição pacífica

Jair Bolsonaro é o primeiro presidente derrotado a não se pronunciar à nação logo após o resultado de uma eleição no Brasil. Na manhã desta segunda-feira (31) após o pleito, na expectativa pela reação do chefe de Estado, movimentações de Bolsonaro e sua família nas redes sociais e o bloqueio de estradas por protestos de caminhoneiros levantam dúvidas sobre o caráter pacífico da transição política no país.

Depois do anúncio da vitória de Lula, o presidente permaneceu calado no palácio da Alvorada, em Brasília, e recusou-se a receber até ministros que tentaram contato, conforme apontou a imprensa brasileira. As luzes do palácio foram apagadas às 22h06.

Pela manhã, por volta de 9h30, seguiu para o Planalto, ainda sem se pronunciar publicamente, e recebeu seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o candidato a vice na chapa derrotada, general Braga Netto.

Para o cientista político Guilherme Casarões, professor da FGV- SP, o presidente parece estar esperando “cair a ficha” da derrota – embora o seu desempenho nas urnas tenha demonstrado a força do bolsonarismo, ao conquistar quase 7 milhões de votos a mais do que no primeiro turno e perder o pleito por uma diferença de apenas 1,7% das urnas.

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