Seja bem vindo!

Sinais de que Dodge busca recondução inflamam MPF e intrigam senadores

Brazilian Prosecutor General Raquel Dodge looks on at the start of Brazil’s Supreme Court ruling on whether former president Luiz Inacio Lula da Silva should start a 12 year prison sentence for corruption in Brasilia on April 4, 2018. Tension soared in Latin America’s largest country ahead of the court showdown, with both backers and opponents of Lula -currently the heavy favorite for the October polls- warning of a threat to democracy. / AFP PHOTO / EVARISTO SA

A movimentação de Raquel Dodge para permanecer no comando da PGR ampliou sobremaneira a rejeição de parte da categoria ao nome dela e a determinação do Congresso de, caso seja mesmo indicada, questionar minúcias dos compromissos que firmou com Jair Bolsonaro. Senadores avisam que, se for reconduzida pelo presidente, Dodge terá que dizer em sabatina que tipo de encaminhamento daria à investigação de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), hoje a cargo do Ministério Público do Rio.

Dodge é alvo de críticas dentro do Ministério Público Federal há tempos —o que levou uma ala da Procuradoria a isolá-la. O fato de ela ter voltado à lista de cotados para comandar a PGR ampliou a irritação. Seus adversários dizem que Bolsonaro pode abrir uma guerra no órgão se optar pela recondução.

Procuradores que resistem a um novo mandato de Dodge afirmam que, a essa altura do campeonato, ela teria dificuldade até de montar nova equipe. Parte do time que a acompanha hoje já teria avisado que não está disposto a permanecer —e ao longo da gestão ela sofreu ao menos três importantes defecções.

A procuradora-geral, porém, tem a simpatia dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo, Dias Toffoli, além da de Gilmar Mendes. Já outros integrantes da corte têm criticado o que chamam de “movimento ostensivo”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *