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Votos de Janones migraram para Lula; efeito da queda dos combustíveis se esgotou

Avaliação do governo Bolsonaro interrompeu sua trajetória de melhora e estabilizou-se em 33% de ótimo/bom, 21% de regular e 44% de ruim/péssimo

O crescimento de Lula, verificado na pesquisa FSB/BTG, é resultado da desistência de André Janones, que passou a integrar a campanha do petista. O deputado federal tinha até então 2% das intenções de voto. Também teriam migrado de posição “alguns eleitores indecisos ou que falavam em anular seus votos”, diz o relatório da pesquisa.

Como mostramos há pouco, o ex-presidente cresceu 4 pontos percentuais na última semana e voltou ao patamar de 45%, enquanto Jair Bolsonaro ficou estacionado nos 34%. “Com isso, a diferença entre os dois, hoje, está em 11 pontos percentuais. Na simulação de 2º turno, Lula foi a 53%, enquanto Bolsonaro oscilou de 39% para 38%.”

Segundo a FSB, a pesquisa indica que, em princípio, o efeito positivo da redução no preços dos combustíveis se realizou: “O percentual dos que perceberam a baixa do valor nas bombas ficou estável em quase 2/3 do eleitorado (64%). E também não cresceu a fatia do eleitorado que enxerga no governo federal a paternidade da redução.”

E apesar da melhora do quadro inflacionário, apenas 21% dos entrevistados manifestaram melhora em sua situação financeira nos últimos 30 dias. Outros 44% disseram que permaneceu igual e 34% afirmaram que ela piorou. “Ou seja, uma fatia importante do eleitorado ainda não sentiu efeitos positivos no próprio bolso.”

“A avaliação do governo Bolsonaro interrompeu sua trajetória de melhora e estabilizou-se em 33% de ótimo/bom, 21% de regular e 44% de ruim/péssimo. A taxa de aprovação do jeito de governar do presidente também não voltou a melhorar.”

Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, avalia que para voltar a crescer na corrida eleitoral, Bolsonaro “precisará convencer os 21% que consideram sua gestão regular”.

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